terça-feira, 15 de maio de 2012

FUNDAÇÃO IBERÊ CAMARGO: O PROTÓTIPO

O objetivo deste exercício é fazer um protótipo da Fundação Iberê Camargo a partir de espuma floral para que comecemos a nos familiarizar com as formas da edificação.






FUNDAÇÃO IBERÊ CAMARGO: A ESTRUTURA

No dia 4 de maio, fizemos uma visita guiada à Fundação Iberê Camargo, feita pelo arquiteto Álvaro Siza.

Ao chegar, nota-se a composição volumétrica da edificação, composta por um volume principal e três volumes menores ou "braços", como pode-se perceber na imagem abaixo:


(Fonte: Blog São Romão)


A Fundação, por ser o primeiro museu planejado do Rio Grande do Sul, foi muito pensada e calculada, portanto o acabamento da edificação e dos detalhes construtivos possui uma precisão grande - como, por exemplo, pode-se observar no encaixe do vidro da porta e da escada na foto abaixo.

(Fonte: Bruna Brilmann)

Paredes exteriores do Iberê de concreto branco aparente utilizado pela primeira vez no Brasil (Fonte: Bruna Brilmann)

O arquiteto também possui alguns acabamentos de conceito irregular como se percebe nas imagens abaixo.



Rampas e pavimentos vistos de cima. (Fonte: Blog Diistraídos)
Quina da parede e tábua de madeira acabando de maneira irregular. (Fonte: Bruna Brilmann)
Corrimão implantado na parede (Fonte: Bruna Brilmann)

Ao entrar na sede, o espaço não revela seus segredos e detalhes de uma vez, mas aos poucos, conforme se anda pelo museu. A edificação possui uma abertura central que pode ser vista de quase todo o museu, menos de algumas partes das rampas (justamente as que estão projetadas como "braços" para o lado de fora do volume).


Abertura central vista do último pavimento (Fonte: Bruna Brilmann)
Abertura central vista do térreo (Fonte: Blog Neorama)

Localizado com uma vista espetacular da orla do Guaíba, o museu teve suas aberturas estrategicamente posicionadas de modo que a vista se tornasse parte da decoração.


Nesta foto, tanto o formato da janela quanto a geometria dos braços, emolduram e se integram à paisagem exterior. (Fonte: Jum Nakao)
Janela do ateliê no subsolo que fica na altura da rua e que, particularmente, foi a minha favorita. (Fonte: Bruna Brilmann)

Abertura no teto dos "braços" trazendo o céu pra dentro da edificação. (Fonte: Blogpaedia)

Existem visuais que são emoldurados apenas pelos braços e não por janelas, que também são interessantes.


Braços emoldurando a paisagem (Fonte: Bruna Brilmann)


Quanto à iluminação, os braços são iluminados pelas poucas aberturas espalhadas por eles. Enquanto os andares de exposição e o auditório são iluminados por luz artificial e o ateliê e a biblioteca são iluminados por luz natural.


Iluminação natural na rampa. (Fonte: Bruna Brilmann)

Iluminação natural nos braços. (Fonte: Bruna Brilmann)

Há na questão da iluminação, um fato interessante: constava no projeto de Siza que o último pavimento de exposições seria iluminado por uma clarabóia, mas com a necessidade que os muesólogos tinham de preservar as obras, se substituiu a luz natural por luz artificial - como se pode ver abaixo.


Museu iluminado por luz artificial. (Fonte: Bruna Brilmann)